Quinta-feira, 29 de Maio de 2008

Cristovam Pavia

Sim.... eu sei que é um nome um bocado estranho, mas é este o autor do poema do post "As nossas canções intactas"... 

Também nunca tinha ouvido falar dele, se não fosse por causa desta sms enviada pelo T. nos meus anos. Pois, reparei que isto gerou confusão... a maior parte pensou que o poema tinha sido escrito por um apaixonado qualquer... Pois, não foi o caso.

 

O T. é (às vezes tenho medo que seja era...) o meu melhor amigo. Aquela pessoa que me conhece mesmo bem, que sabe todo o meu lado negro (mesmo aquele que nem eu sei!) e que me ama incondicionalmente mesmo assim, porque para ele sou sempre o máximo, mesmo quando me diz que não o estou a ser. Aquela pessoa que olha para os meus olhos e vê aquilo que eu nem consigo colocar em pensamentos coerentes. Enfim, um destes dias tenho de fazer um post sobre o T . Nos últimos anos afastámo-nos um bocado, mas continuo a acreditar que tudo o que escrevi acima é verdade.

No entanto, todos os anos me manda um poema pelos anos e pelo Natal...  é uma espécie de tradição nossa. E eu fico sempre ansiosa à espera.

 

De qualquer maneira, voltando ao tema inicial, tenho de dar os parabéns ao meu irmão... que mostrou que, afinal, se calhar não foi adoptado, porque até tem alguns neurónios... e fez uma pesquisa no google, de certeza para descobrir que o autor do poema foi um senhor chamado Cristovam Pavia.

Mas, pronto, mano é bom ver que sou importante o suficiente para perderes algum tempo comigo!!

Obrigada pelas sugestões.... caminhos de Portugal, Lil... boa...     gostei!

 

 

Agora imagino a quantidade de eruditos literários que cá virão parar em pesquisas cibernáuticas, devido ao título do post!! Bem, sejam bem vindos e divirtam-se!!

 

 

sinto-me: orgulhosa do mano
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Domingo, 13 de Janeiro de 2008

We are family... (take 1)

Quando o meu irmão nasceu tinha quatro anos e meio. Não me lembro de muita coisa, mas lembro-me de ter ficado muito feliz. A minha mãe diz que eu nunca tive acessos de ciúme por ter deixado de ser a criança de toda a família e que só queria brincar com o J. O meu irmão era o meu novo boneco, até vejo isso na maneira como o agarro nas fotos.

Fomos crescendo. Brincávamos juntos (ele preferia as minhas barbies, eu preferia os playmobiles dele), discutíamos, brigávamos (pelo menos, enquanto eu tinha mais força que ele, depois fui esperta e deixei-me disso...), gozava com ele, como qualquer irmão mais velho faz (lembro-me de uma vez, tinha eu para aí 10 anos, consegui convencê-lo que tinha sido encontrado no caixote do lixo, o que ele chorou e o que eu ouvi da minha mãe...) e sempre fui muito protectora em relação a ele. Era o meu boneco, tinha de o defender de uma situação familiar um bocado complexa e disfuncional. Também acho que foi isso que nos uniu...um pai com um feitio complicado, uma mãe demasiado submissa, um ambiente familiar muitas vezes a roçar a loucura. Lembro-me muito bem de um postal que o J. me deu uma vez no Natal, tinha ele uns 13 anos, em que dizia que eu era a melhor irmã do mundo. Ainda o tenho lá guardado, na caixa das recordações.

Afastámo-nos com a minha vinda para Lisboa. Nem mesmo quando ele veio e chegámos a viver juntos, a situação melhorou muito. O J. tem um feitio muito diferente do meu, é mais fechado, desconfiado, de uma teimosia a roçar a intrasigência, incapaz de um desabafo ou de um pedido de ajuda. Pelo menos comigo. Às vezes, parece que só falamos de banalidades ou pior que não temos nada para conversar. Já lhe disse isto várias vezes. Tenho medo de um dia, sermos daqueles irmãos que só se falam pelo Natal e pelos anos. Que não sabem nada um do outro. Gostava que fôssemos amigos. Verdadeiros amigos. Mas até a noção de amizade do meu irmão é diferente da minha, acho eu...

Eu tenho muitos e bons amigos, que espero ter a vida toda, mas de qualquer maneira um irmão é um irmão. É sangue, é alguém que estará sempre ligado a mim, a vida toda. Devíamos cultivar isso, não tomar essa relação por certa. Até porque, claramente, se há pessoa de quem vamos gostar sempre, por mais asneiras que faça, por mais distância que exista, é de um irmão, certo?
Gostava que ele conseguisse falar, abrir-se comigo. Até porque ando preocupada com ele. Não o sinto bem, como algumas atitudes que ele tem tido o têm revelado. Como é que se ajuda alguém que não quer ser ajudado?? Como é que se constrói uma relação mais próxima com alguém que acha que assim é que se está bem??

sinto-me: nostálgica
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